Narrado por Maria...
Na cinzenta e escura manhã do dia seguinte, Samantha acordou com uma dor de cabeça insuportável, olhou para os lados e se assustou ao ver Freddie, mas apenas as pernas do garoto estavam na cama, o corpo estava no chão, o rosto dele estava vermelho por causa do sangue, ele roncava:
–Bom dia. – ela disse rindo, mas fazendo o garoto se assustar.
–Ah, bom dia. – ele se levanta.
–Princesa, onde você está?
Sam parou de rir e ouviu a voz de Nora ecoar pelos corredores, Carly entra correndo no quarto da princesa:
–Temos de nos esconder ou nós dois vamos virar jantar de bruxa. – ela disse ofegante.
Os dois “visitantes” foram para debaixo da cama de Sam, a mesma fingiu ainda dormir, a porta foi aberta e o rosto assustador de Nora apareceu:
–Bom dia minha linda bolsa de sangue. – ela disse.
Sam abriu um olho e levantou à cabeça, Nora segurava algo nas mãos:
–Porque me trouxe água? Pensei que eu ficaria fraca para sempre. – Sam estranhou o comportamento da bruxa.
–Mas é claro que não, precisa estar forte para continuar.
Nora entregou a água para Sam a garota tomou e se levantou:
–Deixe-me ver seu braço. - pediu a bruxa.
Sam estendeu o braço, Nora tirava delicadamente a faixa do vestido de Carly que escondia a marca de uma dor do passado da princesa.
Ainda pingavam um pouco do sangue, Nora tirou dos bolsos um frasco e recolheu o sangue satisfeita com a quantidade do liquido que adquirira:
–O primeiro dia foi ótimo, agora desça e faça tudo outra vez.
Nora saiu do quarto, Carly e Freddie saíram de seu esconderijo:
–Precisamos sair daqui. – disse uma assustada Carly.
–Não, por favor, eu nunca tive amigos. – Sam segurou o braço de Carly.
Carly olhou para Freddie e respirou fundo:
–Tudo bem, mas se nós morrermos... – ela foi interrompida.
–Eu me responsabilizo por qualquer coisa que aconteça a vocês, eu juro. – Sam completou.
–Ok.
Enquanto isso, no castelo da aldeia de Seattle, Melanie olhava o “seu reino”, que era alegre e colorido, se tornando totalmente escuro, sombrio e sem vida, mas o seu sorriso não se desmanchava do seu rosto:
–Gosta do que vê? – pergunta Lynn, que antes era jovem, hoje está com rugas e a voz totalmente fraca.
–Sim. – Melanie disse sem olhar para Lynn.
–Você é uma idiota, o reino está horrível, o povo não canta, não dança, não está feliz, por sua culpa, sua mãe não te criou para fazer essas coisas, se ela estivesse aqui... – Lynn não terminou.
–Mas ela não está, então posso fazer o que bem entender! – Melanie gritou.
Lynn levou à mão a boca e ficou incrédula ao ouvir Melanie dizer aquilo, a garota nem se quer deixou uma lágrima cair:
–Saia daqui! – ordenou a “rainha”. Lynn nem sequer pensou duas vezes e fechou as portas do maior quarto do castelo, Melanie correu em sua cama e chorou alto:
–Não seja fraca. – uma voz disse.
–Como?
–Você é a rainha de Seattle, o que você diz, todos irão te obedecer e ninguém poderá te tirar isso. – Nora falou.
Melanie se levantou e secou as lágrimas:
–Tem razão, eu sou superior a todos eles e ninguém poderá tirar o trono de mim.
Ela sorriu e saiu de seu quarto, foi até a cozinha onde estava Lynn contando para as outras faxineiras sobre o que acabará de ouvir de sua “majestade”:
–Lynn – Melanie chamou à velha- seus dias aqui em Seattle estão contados.
–O que quer dizer com isso? – ela perguntou.
–Quer dizer que terei mais uma cabeça para minha nova coleção.
Lynn deu um grito desesperado, alguns guardas que passavam pelo corredor pararam ao ver Melanie:
–Preparem a forca, teremos mais uma vitima.
No castelo de vidro, Sam se cortava e gritava muito, Carly tapou os ouvidos e fechou os olhos para não sentir a dor da princesa, Freddie não acreditava que Sam estava mesmo fazendo aquilo tudo:
–Chega. – Carly falou.
Pegou o caco de vidro da mão de Sam e o jogou longe:
–Porque está fazendo isso?
–Nora disse que é assim que devo ficar pelo resto da minha vida. – Sam falou.
–Mas você não deve seguir as ordens dela, pensei que uma princesa fazia o que quisesse. – Carly disse.
Sam se levantou:
–Uma princesa deve seguir as regras e o que mandam até ela completar 18 anos, assim poderá fazer o que bem entender.
–Assim como sua irmã? – Freddie perguntou.
–Quê?
Carly respirou fundo:
–Melanie é a nova rainha de Seattle.
–Não, isso não pode estar acontecendo. – Sam andou de um lado para o outro.
–Mas por quê? – Carly perguntou.
–Se eu não for à rainha, o reino inteiro irá morrer, não sobrará mais nada e quem fará isso é aquela que não foi escolhida.
Carly olhou para Freddie assustada, logo uma imagem de Spencer ser morto veio a sua mente, ela deixou lágrimas caírem, mas as secaram:
–Temos de fazer algo. – ela disse.
–Como? Nora irá perceber que não estou aqui. – Sam falou.
–Daremos um jeito. – Carly disse decidida.
–Mas hoje não, temos de saber mesmo o que fazer. – Freddie disse.
–Ok.
Logo Sam ouviu Nora abrir a porta:
–Se escondam.
Os dois correram para um canto escuro, o que era estranho, pois todas as paredes eram de vidro:
–Como foi? – Nora perguntou. Sam estendeu o braço, ela havia cortado apenas até o cotovelo, Nora respirou fundo:
–Deveria ter cortado até os ombros, mas tudo bem.
Ela pegou outro frasco e recolheu o sangue, deu um pouco de água para a princesa:
–Vá descansar.
Sam confirmou com a cabeça e subiu as escadas, Nora já ia saindo, mas antes olhou para os lados para ter certeza de que não havia ninguém ali, ela saiu:
–Ainda bem que ela não nos percebeu aqui. -Carly disse aliviada.
Em Seattle, todos os habitantes estavam reunidos no centro da aldeia, Lynn já estava com o pescoço amarrado em uma corda desfiada e grossa:
–Agora, vocês irão presenciar a morte de uma pessoa que me desrespeitou. – Melanie gritou para todos poderem ouvir.
Um dos guardas puxou a corda com muita força e Lynn foi puxada para cima, seu rosto ficou pálido, pode-se ouvir as pessoas gritarem:
–Mais uma vez anuncio que quem me desobedecer, é isso que irá lhe acontecer.
O céu ficou totalmente preto e uma tempestade chegou com raios de arder os olhos e trovões de fazer o chão tremer, é desse jeito que as pessoas de Seattle irão viver, é assim que Melanie irá viver, no escuro.
Na cinzenta e escura manhã do dia seguinte, Samantha acordou com uma dor de cabeça insuportável, olhou para os lados e se assustou ao ver Freddie, mas apenas as pernas do garoto estavam na cama, o corpo estava no chão, o rosto dele estava vermelho por causa do sangue, ele roncava:
–Bom dia. – ela disse rindo, mas fazendo o garoto se assustar.
–Ah, bom dia. – ele se levanta.
–Princesa, onde você está?
Sam parou de rir e ouviu a voz de Nora ecoar pelos corredores, Carly entra correndo no quarto da princesa:
–Temos de nos esconder ou nós dois vamos virar jantar de bruxa. – ela disse ofegante.
Os dois “visitantes” foram para debaixo da cama de Sam, a mesma fingiu ainda dormir, a porta foi aberta e o rosto assustador de Nora apareceu:
–Bom dia minha linda bolsa de sangue. – ela disse.
Sam abriu um olho e levantou à cabeça, Nora segurava algo nas mãos:
–Porque me trouxe água? Pensei que eu ficaria fraca para sempre. – Sam estranhou o comportamento da bruxa.
–Mas é claro que não, precisa estar forte para continuar.
Nora entregou a água para Sam a garota tomou e se levantou:
–Deixe-me ver seu braço. - pediu a bruxa.
Sam estendeu o braço, Nora tirava delicadamente a faixa do vestido de Carly que escondia a marca de uma dor do passado da princesa.
Ainda pingavam um pouco do sangue, Nora tirou dos bolsos um frasco e recolheu o sangue satisfeita com a quantidade do liquido que adquirira:
–O primeiro dia foi ótimo, agora desça e faça tudo outra vez.
Nora saiu do quarto, Carly e Freddie saíram de seu esconderijo:
–Precisamos sair daqui. – disse uma assustada Carly.
–Não, por favor, eu nunca tive amigos. – Sam segurou o braço de Carly.
Carly olhou para Freddie e respirou fundo:
–Tudo bem, mas se nós morrermos... – ela foi interrompida.
–Eu me responsabilizo por qualquer coisa que aconteça a vocês, eu juro. – Sam completou.
–Ok.
Enquanto isso, no castelo da aldeia de Seattle, Melanie olhava o “seu reino”, que era alegre e colorido, se tornando totalmente escuro, sombrio e sem vida, mas o seu sorriso não se desmanchava do seu rosto:
–Gosta do que vê? – pergunta Lynn, que antes era jovem, hoje está com rugas e a voz totalmente fraca.
–Sim. – Melanie disse sem olhar para Lynn.
–Você é uma idiota, o reino está horrível, o povo não canta, não dança, não está feliz, por sua culpa, sua mãe não te criou para fazer essas coisas, se ela estivesse aqui... – Lynn não terminou.
–Mas ela não está, então posso fazer o que bem entender! – Melanie gritou.
Lynn levou à mão a boca e ficou incrédula ao ouvir Melanie dizer aquilo, a garota nem se quer deixou uma lágrima cair:
–Saia daqui! – ordenou a “rainha”. Lynn nem sequer pensou duas vezes e fechou as portas do maior quarto do castelo, Melanie correu em sua cama e chorou alto:
–Não seja fraca. – uma voz disse.
–Como?
–Você é a rainha de Seattle, o que você diz, todos irão te obedecer e ninguém poderá te tirar isso. – Nora falou.
Melanie se levantou e secou as lágrimas:
–Tem razão, eu sou superior a todos eles e ninguém poderá tirar o trono de mim.
Ela sorriu e saiu de seu quarto, foi até a cozinha onde estava Lynn contando para as outras faxineiras sobre o que acabará de ouvir de sua “majestade”:
–Lynn – Melanie chamou à velha- seus dias aqui em Seattle estão contados.
–O que quer dizer com isso? – ela perguntou.
–Quer dizer que terei mais uma cabeça para minha nova coleção.
Lynn deu um grito desesperado, alguns guardas que passavam pelo corredor pararam ao ver Melanie:
–Preparem a forca, teremos mais uma vitima.
No castelo de vidro, Sam se cortava e gritava muito, Carly tapou os ouvidos e fechou os olhos para não sentir a dor da princesa, Freddie não acreditava que Sam estava mesmo fazendo aquilo tudo:
–Chega. – Carly falou.
Pegou o caco de vidro da mão de Sam e o jogou longe:
–Porque está fazendo isso?
–Nora disse que é assim que devo ficar pelo resto da minha vida. – Sam falou.
–Mas você não deve seguir as ordens dela, pensei que uma princesa fazia o que quisesse. – Carly disse.
Sam se levantou:
–Uma princesa deve seguir as regras e o que mandam até ela completar 18 anos, assim poderá fazer o que bem entender.
–Assim como sua irmã? – Freddie perguntou.
–Quê?
Carly respirou fundo:
–Melanie é a nova rainha de Seattle.
–Não, isso não pode estar acontecendo. – Sam andou de um lado para o outro.
–Mas por quê? – Carly perguntou.
–Se eu não for à rainha, o reino inteiro irá morrer, não sobrará mais nada e quem fará isso é aquela que não foi escolhida.
Carly olhou para Freddie assustada, logo uma imagem de Spencer ser morto veio a sua mente, ela deixou lágrimas caírem, mas as secaram:
–Temos de fazer algo. – ela disse.
–Como? Nora irá perceber que não estou aqui. – Sam falou.
–Daremos um jeito. – Carly disse decidida.
–Mas hoje não, temos de saber mesmo o que fazer. – Freddie disse.
–Ok.
Logo Sam ouviu Nora abrir a porta:
–Se escondam.
Os dois correram para um canto escuro, o que era estranho, pois todas as paredes eram de vidro:
–Como foi? – Nora perguntou. Sam estendeu o braço, ela havia cortado apenas até o cotovelo, Nora respirou fundo:
–Deveria ter cortado até os ombros, mas tudo bem.
Ela pegou outro frasco e recolheu o sangue, deu um pouco de água para a princesa:
–Vá descansar.
Sam confirmou com a cabeça e subiu as escadas, Nora já ia saindo, mas antes olhou para os lados para ter certeza de que não havia ninguém ali, ela saiu:
–Ainda bem que ela não nos percebeu aqui. -Carly disse aliviada.
Em Seattle, todos os habitantes estavam reunidos no centro da aldeia, Lynn já estava com o pescoço amarrado em uma corda desfiada e grossa:
–Agora, vocês irão presenciar a morte de uma pessoa que me desrespeitou. – Melanie gritou para todos poderem ouvir.
Um dos guardas puxou a corda com muita força e Lynn foi puxada para cima, seu rosto ficou pálido, pode-se ouvir as pessoas gritarem:
–Mais uma vez anuncio que quem me desobedecer, é isso que irá lhe acontecer.
O céu ficou totalmente preto e uma tempestade chegou com raios de arder os olhos e trovões de fazer o chão tremer, é desse jeito que as pessoas de Seattle irão viver, é assim que Melanie irá viver, no escuro.